O homem suspeito de ter estuprado um adolescente de 13 anos com Transtorno do Especto Autista (TEA) em Maceió nesta terça-feira, 16, já foi preso por armazenamento de pornografia infantil e também já foi denunciado por crime de zoofilia. 

De acordo com as investigações, o suspeito é formado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e dá aulas em escolas particulares da capital alagoana para estudantes do 6º ao 8º ano. Ele também já teve vínculos com escolas públicas e, atualmente, dava aulas.

Segundo a polícia, o suspeito manteve conversas com o adolescente por meio das redes sociais e teria marcado um encontro com a vítima na segunda-feira, 15. O professor foi detido no bairro do Tabuleiro do Martins, um dia após abusar do adolescente.

No dia do crime, a mãe do adolescente teria levado o outro filho para uma consulta médica e deixado a vítima em casa. O professor teria enganado os funcionários do condomínio, levado o adolescente para um carro e, em seguida, se deslocado para o bairro da Serraria, onde cometeu o crime.

"A mãe da vítima procurou a polícia e disse que esse professor se passou pelo pai do adolescente. E, com isso, ele conseguiu enganar os funcionários do condomínio, para que acompanhasse esse adolescente até o veículo usado no crime", disse a delegada Talita Aquino.

Ainda segundo a delegada, câmeras de segurança conseguiram flagrar a ação do professor. "Com imagens de câmeras de segurança do condomínio onde a vítima morava, nós conseguimos visualizar o adolescente entrando no veículo do autor e, através dessas imagens, nos conseguimos identificar a placa do veículo e, finalmente descobrir quem seria o proprietário, que é o suspeito do crime", explicou.

No vídeo captado por câmera de segurança, a vítima aparece acompanhada por um funcionário do condomínio. O homem o leva até o carro e o menino confirma que o pai é o motorista. No entanto, o trabalhador retornou para o residencial e avisou a mãe sobre a saída do adolescente. Ao passar as características físicas do condutor, o relato causou estranheza para a mulher.

Ainda segundo a mãe, após uma hora de aflição, o filho retornou, deitou na cama e começou a chorar, vindo a revelar o estupro sofrido. O adolescente estava assustado, com ânsia de vômito, e revelou que foi abusado, com toques e penetração.