DEPUTADA ESTADUAL

Após post sobre maconha, Ana Campagnolo exclui conta no Twitter

Por Correio Braziliense 09/04/2019 - 14:10

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Foto: Divulgação
Internautas resgataram supostos tuítes antigos em que Deborah falava sobre fumar maconha
Internautas resgataram supostos tuítes antigos em que Deborah falava sobre fumar maconha

A deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL-SC) virou, mais uma vez, alvo de polêmicas nas redes sociais. Internautas resgataram tuítes antigos em que a deputada falava sobre fumar maconha. Pouco depois da repercussão, o perfil de Ana no Twitter foi excluído.

Em uma das antigas mensagens, a deputada teria dito que precisava de "alguma (c)ois(a) para co(n)seguir estud(ar) (b)em rap(i)dinho esses artigo(s)". As letras em destaque formam a palavra "canabis". O post é de 2012.


No mesmo ano, Ana teria dito que queria ter muito dinheiro, mas que "não queria trabalhar muito". Nesta segunda-feira, 8, o youtuber Cauê Moura trouxe esses tuítes da deputada à tona. Em outra mensagem igualmente antiga, a deputada teria escrito: "que eu farei nessa primeira semana de férias, sozinha em casa? Tomar Fluoxetina ou Cannabis". Em resposta, o youtuber teria respondido à pergunta com "pode ser cannabis deputada, mas com responsabilidade". O presidente do PSol em Florianópolis, Leonel Camasão, também compartilhou a série de mensagens supostamente publicadas por Ana em seu perfil pessoal no Twitter.

Polêmicas

Desde que assumiu como deputada estadual, Ana Campagnolo protagonizou uma série de polêmicas. Em outubro de 2018, a deputada abriu um canal informal de denúncias na internet para fiscalizar professores em sala de aula, e pediu que alunos gravassem, com seus celulares, vídeos dos professores que fizessem manifestações político-partidárias em sala de aula.

Em fevereiro deste ano, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar que desautorizava a deputada a manter na página do Facebook a mensagem que estimulava estudantes a gravarem os professores em sala.

Recentemente, após ser questionada por um jornalista sobre cobranças e diárias da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Campagnolo afirmou que "jornalistas são canalhas", e disse que se questionava se profissionais da imprensa "têm problemas cognitivos". A fala foi repudiada por setores da imprensa. Em nota, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina (SJSC) disseram que "tal episódio constitui-se num fragoroso ato de cerceamento ao livre exercício da profissão além de flagrante tentativa de intimidação contra o jornalista".


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