PROJETO
Lula envia ao Congresso reajuste das forças de segurança do DF
Bancada do DF no Congresso não acredita que haverá resistência ao PLN
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, ontem, no Palácio do Planalto, o texto que prevê reajuste salarial de 18%, parcelado em duas vezes, para as forças de segurança do Distrito Federal. O projeto de lei (PLN), assinado na presença de deputados distritais, federais, senadores do DF, além de integrantes do governo federal, será enviado ao Congresso Nacional. A expectativa é de que o PLN seja votado até 13 de julho.
A bancada do DF no Congresso Nacional não acredita que haverá resistência ao PLN por parte das duas Casas. A intenção dos parlamentares é conseguir que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) se reúna até 6 de julho, para deliberar sobre o reajuste e para que a matéria entre na pauta de plenário.
A proposta do governo federal foi aceita pelos sindicatos e associações das corporações há duas semanas, mas os parlamentares da bancada local cobravam do governo federal o envio do PLN. Uma articulação de dentro da esfera nacional pedia que a assinatura ocorresse quando o presidente estivesse no Brasil — à época, Lula estava cumprindo agenda internacional.
A expectativa é de que, aprovado, a primeira parcela do reajuste seja paga em julho, enquanto a outra em janeiro de 2024. O governador Ibaneis Rocha (MDB), que cumpre agenda em Portugal representando o DF no XI Fórum Jurídico de Lisboa, elogiou a postura do presidente em assinar o texto. "Excelente (a notícia sobre o reajuste). Estou muito feliz e agradeço ao presidente Lula pela sensibilidade", comemorou o emebedista.
O presidente da Câmara Legislativa (CLDF), deputado Wellington Luiz (MDB), lembrou da luta histórica dos policiais civis para que houvesse a equiparação com a Polícia Federal. O distrital parabenizou a medida de Lula. "Mais uma etapa vencida. É uma luta histórica da nossa classe. São muitos anos sem nenhum reajuste, e finalmente saiu do papel agora. Como há um acordo, acredito que não haverá nenhuma dificuldade para que o PLN seja aprovado", explicou.