levantamento
Para maioria dos nordestinos, país melhorou em relação ao ano passado
Conforme pesquisa, população segue otimista no início do segundo semestreA população nordestina inicia o segundo semestre do ano com a percepção de que o país, presidido pelo presidente Lula (PT), está melhor do que no ano passado. No comparativo nacional, o Nordeste concentra a opinião mais favorável a esse respeito: 56% das pessoas que vivem na região acreditam que o país melhorou em 2024.
O sentimento de melhoria é um pouco menor no Norte (52%), segunda região mais otimista do país. Sudeste e Centro-Oeste tiveram avaliação mais comedida (42% em ambos) enquanto o Sul, preocupado com o meio ambiente, registrou 36% de pessoas que compartilham da mesma opinião.
Essas são algumas das conclusões para a região Nordeste da última pesquisa RADAR FEBRABAN, que investiga bimestralmente a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país. A pesquisa é referente a julho, com entrevistas realizadas entre o final de junho e o início deste mês.
Na média, a sensação de que o Brasil melhorou está presente entre 46% da população, o que representa cinco pontos percentuais a mais do que em julho de 2023, quando 41% disseram que o país estava melhor.
Otimismo para o final do ano - no Nordeste, 63% acreditam na melhoria do país até o fim de 2024. Na média nacional, 55% da população do país acredita que o Brasil melhorará até o final do ano, enquanto outros 23% acreditam que continuará da mesma forma. Só um quinto (21%) manifestou pessimismo.
A percepção de que a vida pessoal e familiar evoluiu em relação ao ano passado é menor do que o otimismo com o país: 45% da população na região Norte avalia que essa condição melhorou (a média nacional é de 39%). Porém, olhando para o futuro, a avaliação é mais favorável: 72% acham que a vida pessoal e familiar deve melhor até o final de 2024 (a média nacional é de 67%).
Inflação – a pesquisa quis saber a opinião sobre a evolução dos preços nos últimos seis meses. Na região Nordeste, 71% dos entrevistados disseram que a inflação aumentou no período (a média nacional atingiu 73%).
Entre os itens de maior impacto na inflação, foram citados a alimentação (lembrada por 64% dos entrevistados), saúde e medicamentos (30%) e combustíveis (22%). Além da inflação, outros indicadores econômicos também são motivo de preocupação para a população nos próximos seis meses. Os mais lembrados na região Nordeste foram o aumento dos impostos (55%) e o endividamento (54% acham que vai aumentar). O temor de mais inflação e custo de vida também alcançou 54%