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Eleições 2024: população do Nordeste quer renovação nas prefeituras
Levantamento revela que 60% escolherão candidatos que ainda não assumiram cargo no ExecutivoA três meses das eleições municipais, a maioria dos nordestinos quer renovação na hora de escolher o novo prefeito: 38% querem alguém que tenha experiência política, mas que não tenha sido prefeito ainda; e outros 22% dizem preferir alguém que seja novo na política. Somando as duas alternativas, 60% dos eleitores apostam em um novo nome na Prefeitura. Aqueles que preferem um candidato que já tenha sido prefeito são 28%.
Esse é um dos resultados da nova pesquisa Observatório FEBRABAN, que, entre outros aspectos, levantou o perfil ideal dos candidatos pela população para as próximas eleições, assim como o interesse geral sobre o assunto. Como critério importante para escolher seus candidatos, o nordestino elenca, pela ordem, as propostas dos candidatos (38%) e sua experiência administrativa (28%), acima do desempenho na campanha e nos debates (22%) ou de seus apoios políticos (7%).
Para 57% dos nordestinos, o sexo do candidato é indiferente como fator de escolha do voto a prefeito; 26% preferem candidatos homens e 15%, mulheres. A maior parte considera a religião pouco importante (14%) ou sem importância (45%) para a escolha do candidato. Os que consideram a religião importante alcançam 26% e os que responderam que ela é muito importante somam 13%. Aqueles que disseram ser indiferentes ao fato de seu candidato ser da mesma religião representam 83%. Outros 15% disseram preferir candidatos que professem a mesma religião.
Para escolher seus candidatos, o nordestino vai se basear principalmente nos debates da tevê (21%) e nas notícias veiculadas na internet e redes sociais (17%). Rádio, televisão e jornais somam 13%. O assunto “eleições municipais” já foi incorporado no dia a dia dos entrevistados: 40% declaram que o assunto está “muito presente” nos seus ambientes de convívio social e outros 27% disseram que este já é um tema comentado “com relativa frequência”. Em contrapartida, 32% afirmam que “ainda não se fala quase nada” sobre eleição e candidatos.