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"Não há plano para privatizar a Casal", diz secretário de Estado de Alagoas
BNDES estuda fazer reestruturação focando no superávit e garantia de empregos
Baseado em estudo realizado com o BNDES, Estado aposta num modelo de reestruturação inspirado na eficiência da Algás, focado no superávit e na garantia de empregos
“Queremos uma Casal eficiente, nos moldes do que vemos na Algás. A reestruturação vai assegurar empregos e gerar superávit”, afirmou Pereira.
A declaração foi feita após a repercussão de informações divulgadas por representantes sindicais que sugeriam uma possível venda da companhia. O governo de Alagoas esclareceu que tais alegações não têm qualquer respaldo técnico ou político.
“O objetivo é otimizar as atividades atuais. A Casal hoje atua majoritariamente na produção de água, com participação muito reduzida nos setores de esgoto e comercial — áreas que, em grande parte, já foram concedidas à iniciativa privada. A proposta é reforçar o papel estratégico da empresa nesse novo cenário, e não promover qualquer tipo de privatização”, reforçou o secretário.
“Essa história de privatização nunca sequer esteve em cogitação”, afirmou a secretária de Estado da Fazenda, Renata dos Santos.
A Casal continua operando como uma empresa pública. Segundo o governo de Alagoas, a reestruturação visa fortalecer ainda mais essa função estratégica dentro do novo modelo regional de saneamento, que prevê parcerias com operadores privados para ampliar e acelerar os investimentos em coleta e tratamento de esgoto em todo o estado.