Ainda não há definição sobre quem comandará o partido Missão em Alagoas. Lideranças políticas de diferentes campos — direita, centro e esquerda — afirmam desconhecer nomes cotados para assumir a direção estadual da legenda. 

Segundo o jornalista Voney Malta, o Missão, vinculado ao Movimento Brasil Livre (MBL), está em fase final de análise no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Procuradoria-Geral da República já se manifestou favoravelmente à criação do partido, e o tribunal validou 590 mil assinaturas de apoio, o que torna improvável uma reprovação do pedido.

Para disputar as eleições de 2026, o Missão precisa obter o registro definitivo até seis meses antes do pleito. A legenda pretende lançar candidatos a todos os cargos eletivos, inclusive à Presidência da República, com o número 14 nas urnas eletrônicas.

Segundo o estatuto, o partido se define como uma sigla liberal, defensora de um Estado “enxuto e funcional” e da reforma administrativa. Caso participe efetivamente das eleições, terá acesso ao Fundo Eleitoral para o financiamento de suas campanhas.

Em Alagoas, a expectativa é que o comando da legenda seja definido assim que o TSE oficializar o registro, abrindo espaço para novos arranjos políticos no estado.