Alagoas registrou 10 casos de doença meningocócica entre janeiro e sexta-feira, 12, resultando em seis óbitos. Os dados foram atualizados no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Do total de casos confirmados, oito são do tipo B e dois não foram identificados. O caso mais recente ocorreu com uma criança de um ano, que morreu na quinta-feira, 11, após ser internada no Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió.

A meningite é uma infecção bacteriana aguda e se apresenta em três tipos, sendo a meningite meningocócica, meningococcemia e a meningite meningocócica com meningococcemia. Quando se apresenta na forma de doença invasiva, caracteriza-se por uma ou mais síndromes clínicas, sendo a meningite meningocócica a mais frequente delas, e a meningococcemia a forma mais grave.

A Sesau destaca a vacinação como o meio mais eficaz de combate à doença meningocócica. Em Alagoas, o imunizante está disponível nos 102 municípios, nos postos de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Segundo o Programa Nacional de Imunização (PNI), crianças devem ser vacinadas aos 3 e 5 meses, com reforço ao completar um ano. A vacina BCG é aplicada em dose única nos recém-nascidos para proteção contra a meningite tuberculosa.

Maceió

Dados da Secretaria de Saúde de Maceió mostram que a capital registrou 18 óbitos e 67 casos confirmados de meningite ao longo de 2023. O número de casos confirmados é maior que o dobro do registrado em 2022. O número de mortes pela doença ultrapassou a quantidade de óbitos de 2022.

Do total de registros, 25 eram do tipo B, considerado o mais grave. Os dados de 2022 em Maceió trazem o registro de 32 casos de meningite; dois dele do tipo B e onze mortes na capital.