Vice-presidente dos EUA afirma que ucranianos serão derrotados a menos que conflito pare agora

Se o conflito Rússia-Ucrânia persistir por mais alguns anos, a Ucrânia sofrerá uma derrota que pode evoluir para uma guerra nuclear, disse o vice-presidente dos EUA, JD Vance, nesta segunda-feira (28).

"Se isso [o conflito] não parar, os ucranianos não vão vencer a guerra", disse Vance em um podcast com o ativista político Charlie Kirk. "Se isso continuar por mais alguns anos, poderemos ter sociedades em colapso e isso pode correr o risco de se transformar em uma guerra nuclear, tem que parar."

Vance descreveu como "estranha" a crença da grande mídia de que a Rússia entraria em colapso se o conflito continuasse por mais alguns anos. Ele também destacou que a ideia de que os ucranianos vão recuperar territórios ao status quo pré-2022 não é realista.

O vice-presidente norte-americano reconheceu que não há certeza absoluta dentro do governo Trump de que a diplomacia resolverá o conflito.

Mais cedo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou uma trégua para os dias do aniversário da Grande Vitória, informou o Kremlin nesta segunda-feira (28).

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou anteriormente que tinha um prazo para resolver o conflito na Ucrânia, mas não o divulgou. Na semana passada, ele criticou Vladimir Zelensky, afirmando que suas declarações sobre a Crimeia estavam prejudicando as negociações de paz com a Rússia.

A Rússia considera que a Ucrânia deve seguir o exemplo e declarar também uma trégua para os dias do 80º aniversário da Vitória, detalha Kremlin.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse no domingo que a próxima semana seria crítica, porque os EUA teriam que decidir se queriam continuar a lidar com o conflito na Ucrânia ou se era hora de se concentrar em outras questões.

Neste sábado, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o presidente russo, Vladimir Putin, confirmou a prontidão da Rússia para negociações com a Ucrânia sem pré-condições durante uma reunião com o enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, Steve Witkoff.

Por Sputinik Brasil