Conteúdo Opinativo

Recados ao governador

Por 04/07/2017 - 13:19

ACESSIBILIDADE

O arcebispo Antônio Muniz Fernandes e o deputado federal Givaldo Carimbão - Divulgação
O arcebispo Antônio Muniz Fernandes e o deputado federal Givaldo Carimbão - Divulgação

A Arquidiocese de Maceió voltou a condenar a internação de dependentes químicos em troca de votos para políticos inescrupulosos. 

Na linha de tiro estão a Secretaria de Prevenção à Violência e o deputado federal Givaldo Carimbão, que usa a estrutura pública como moeda de troca para barganhar apoio político.

Em nota emitida no Dia Internacional de Combate às Drogas (26 de junho), a Arquidiocese também critica o Governo do Estado por não dar a devida atenção aos dependentes químicos. “Temos a convicção de que o combate não pode ser tão somente um ‘caso de polícia’ ou de ‘internação compulsória’”.

Segundo a nota, a Arquidiocese já se posicionou algumas vezes contra os rumos que a Política sobre Drogas vem tomando no Estado de Alagoas. “Não podemos conceber que uma Secretaria de Estado seja apadrinhada e utilizada para fins eleitoreiros e não privilegie um corpo técnico apartidário”.

 “O Governo de Alagoas nem mesmo nomeou e fez funcionar o Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas. Além disso, não é admissível fazer do usuário uma moeda de troca a barganhar voto por tratamento”, diz a nota, assinada pelo cônego Walfran Fonseca.


Encontrou algum erro? Entre em contato