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Humberto Martins deixa digitais em aposentadoria compulsória de Washington Luiz

Por 02/09/2023 - 08:31

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STJ
Ministro Humberto Martins
Ministro Humberto Martins

O ministro Humberto Martins, do STJ, é daquelas figuras que não se pode confiar nem mesmo diante de juras de amor eterno. Sua obstinação por poder e dinheiro está acima de qualquer compromisso moral e ético a ponto de trair seus próprios colegas de toga. E até subjugar quem contrarie seus interesses pessoais. 

Foi o que ocorreu na recente disputa por duas vagas de ministro do Superior Tribunal de Justiça na cota dos Tribunais de Justiça dos Estados. O candidato de Alagoas foi o desembargador Tutmés Airan, e Humberto Martins não só garantiu seu apoio, como se ofereceu para garimpar votos junto aos 33 eleitores, ministros do STJ. 

 A votação foi secreta e, ao abrir as urnas, a grande surpresa: Tutmés não obteve um único voto, nem mesmo o do conterrâneo Humberto Martins. Pego na mentira, o ministro tentou justificar a traição alegando pressões externas, mas Tutmés não passou recibo, como é de sua índole.

No Tribunal de Justiça de Alagoas e em outras esferas do governo ninguém duvida que a inesperada aposentadoria compulsória do desembargador Washington Luiz, pelo CNJ, tenha as digitais do ministro Humberto Martins. 

Nos bastidores do TJ há rumores de antigas desavenças entre Martins e o desembargador por interesses nada republicanos negados ao ministro por Washington Luiz. Desde que ingressou no STJ Martins tem colocado em saia justa muitos dos membros do tribunal. 

É público que o ministro Martins tem usado seu poder no STJ para subjugar os desembargadores do TJAL que respondem a processos naquela corte superior. Quem contrariar seus interesses sofre represálias e todo tipo de ameaças. 

Nesse diapasão, Humberto Martins indica desembargadores do TJ, impõe candidatos a cargos comissionados e até assessores dos próprios magistrados. Além de interferir nos assuntos internos do TJ, o ministro tem pressionado os desembargadores por cargos para apadrinhados no Tribunal Regional Eleitoral, no Tribunal Regional do Trabalho e em outros órgãos públicos.

Alguém precisa interromper as intromissões maléficas do ministro Humberto Martins na justiça alagoana em sua sede de poder. Sua maior ambição é chegar ao Supremo Tribunal Federal, mas esse projeto de poder foi enterrado junto com a candidatura de Jair Bolsonaro


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