Plano elaborado pelo Estado deve custar R$ 5 milhões

O Governo Paulo Dantas (MDB) resolveu dar carga a um assunto lembrado durante a campanha eleitoral, esquecido e agora retomado: o plano de mobilidade urbana da região metropolitana.

Plano que inclui o transporte ferroviário, seguindo o Plano Nacional de Ferrovias lançado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e que prevê R$ 100 bilhões em todo o país.

O estudo técnico, ao qual o EXTRA teve acesso, diz que Alagoas tem 34,73 km de rede ferroviária, abrangendo Maceió, Satuba e Rio Largo. É o trecho Maceió/Lourenço Albuquerque, com 15 estações em operação.

Neste mesmo estudo inclui-se a frota de veículos (494.663 veículos), percorrendo a capital além de Rio Largo, Marechal Deodoro, Atalaia, Pilar, Murici, Messias, Barra de Santo Antônio, Satuba, Paripueira, Barra de São Miguel, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco.

São as cidades que estão na Região Metropolitana de Maceió (RMM) que integrarão o chamado Plano de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano Integrado na Região RMM. A proposta é um transporte municipal mais eficiente entre as cidades e melhorias no sistema viário.

Nenhuma destas cidades tem um plano de mobilidade urbana e o governo prevê contratar uma empresa de engenharia ou arquitetura para elaborar este plano. Estima gastar R$ 5 milhões, mas a assinatura só deve sair em novembro. E o impacto previsto dos efeitos será em 2026, ano eleitoral.

Tempo muito longo para quem prometia entregar, em julho de 2024, ideias para diminuir os engarrafamentos e facilitar os acessos às cidades vizinhas a Maceió.