Conteúdo do impresso Edição 1314

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Companhia confirma leilão e define destino do Canal do Sertão

Sindicato dos Urbanitários é contra privatização
Por ODILON RIOS 12/05/2025 - 06:00
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Assessoria
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O relatório da diretoria da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) confirma o leilão da estatal, que será realizado um ano após as eleições, em 2027. Neste mesmo ano será assinado o contrato com a nova empresa que vai assumir os destinos da companhia.

Para a operação foi contratado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que faz o projeto de reestruturação incluindo alienação (transferência de prioridade) da estatal. O contrato joga no campo das possibilidades eventual parceria privada, o que significa vender as ações da Casal, cujo maior acionista é o governo do Estado.

O Sindicato dos Urbanitários, que representa os trabalhadores da Casal, é contra o leilão, cobra reunião com a diretoria da companhia e mantem agenda de protestos.

O leilão é a última etapa da privatização do sistema de saneamento básico em Alagoas. Mas ainda falta o arremate do Bloco D, que abrange a região de Arapiraca.

O Bloco D inclui 28 municípios, 660 mil habitantes ou 20% da população. “A CASAL permanecerá atuando como responsável pela captação, tratamento e fornecimento de água potável para o operador privado, que será responsável pela distribuição de água e a totalidade dos sistemas de esgotamento sanitário”, informa o Hub de Projeto do BNDES que organiza o futuro leilão.

A Casal atua em 17 destes municípios do Bloco D. O investimento estimado é de 330,6 milhões de dólares.

Os blocos A, B e C já foram a leilão. O Bloco A abrange a região metropolitana da capital, 13 cidades, atende 1,4 milhão de pessoas (44% dos habitantes do estado); o B abrange 800 mil pessoas e o C, 1,2 milhão. O valor da outorga foi de R\$ 2,009 bilhões, válido por 35 anos.



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