Justiça

Moraes refuta anistia para quem atentou contra democracia

Ministro considerou o ato do homem-bomba é mais grave contra o STF depois do 8 de janeiro
Por Agência Brasil 14/11/2024 - 13:27

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Agencia Brasil
Detalhe de um pano na estátua da justiça na frente do STF
Detalhe de um pano na estátua da justiça na frente do STF

As explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes nessa quarta-feira não são um fato isolado, mas sim, resultado de um extremismo que nasceu - e cresceu - aqui no Brasil, e que começou lá atrás, com o chamado gabinete do ódio. A avaliação é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

" O que ocorreu ontem não é um fato isolado do contexto. É um contexto que se iniciou lá atrás, quando o gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente, contra a autonomia do judiciário. Isso foi se avolumando, foi se avolumando sob o falso manto de uma criminosa utilização da liberdade de expressão. Isso resultou no 8 de janeiro. "

Em evento do Conselho Nacional do Ministério Público, Moraes defendeu a pacificação no país, mas acrescentou: essa pacificação não vai ocorrer com a anistia dos criminosos.

"O criminoso anistiado é um criminoso impune e a impunidade vai gerar mais agressividade, como gerou ontem, que as pessoas acham que podem vir até Brasília tentar entrar no Supremo Tribunal Federal para explodir o Supremo Tribunal Federal, porque foram instigadas por muitas pessoas, lamentavelmente várias, com altos cargos da República."

Alexandre de Moraes ainda considerou o ato de ontem o mais grave contra o STF depois do 8 de janeiro e pediu união na defesa da democracia.

Política Ministro do Supremo diz que atentado a começou no "gabinete do ódio" Brasília 14/11/2024 - 13:31 Samia Mendes / Eliane Gonçalves Priscilla Mazenotti Explosões na Praça dos Três Poderes atentado a bomba no STF quinta-feira, 14 Novembro, 2024 - 13:31 1:43

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