MP pede explicações a Uncisal e Instituto AOCP sobre vestibular

Aprovados na primeira lista divulgada do vestibular da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) fizeram uma mobilização em frente ao Ministério Público de Alagoas (MP-AL), na manhã desta quinta-feira, 25.

Eles pedem uma investigação no processo seletivo de responsabilidade do Instituto AOCP, que primeiramente, divulgou resultado na sexta-feira passada, 19, com erros de cálculo.

"Viemos aqui procurar nossos direitos, pois isso não pode ficar impune. São sonhos que estão sendo destruídos", disse a estudante Milena Vieira, aprovada no curso de Fisioterapia na primeira lista. "Eu passei no curso na 19ª colocação na primeira lista divulgada e agora minha posição está na 62 colocação", concluiu.

Os jovens foram recebidos às 11h pelo promotor de Justiça Sidrack Nascimento, na sede do MP, no bairro do Poço.

Durante a reunião, o promotor informou aos alunos que já abriu um procedimento e irá convocar a Uncisal e a empresa AOCP, organizadora do vestibular para que apresentem documentos e expliquem o que aconteceu.

O caso

Em nova publicação, que saiu nesta quarta, 24, mais da metade dos aprovados se viu fora das vagas disponíveis. Um exemplo é o caso da estudante Lídia Mirella Marques, que foi aprovada em 1º lugar, agora, na lista retificada, apareceu na 92ª posição. 

Em entrevista coletiva, a Uncisal informou que as matrículas realizadas pelos alunos na segunda-feira, 22, estão anuladas. 

"Somos solidários a todos os estudantes. A instituição lamenta profundamente essa situação. Eles foram vítimas de um acaso, de um erro grave. Infelizmente não possuímos controle sobre isso ", declarou a vice-reitora da Uncisal, Ilka Soares.