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Sindpol constata reforma precária em posto policial

Por Com assessoria 07/02/2018 - 09:00

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Foto: Assessoria
Foto: Assessoria

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) constatou várias irregularidades na reforma do Posto da Polícia Civil do Hospital Geral do Estado, realizada pela administração do hospital.

A inspeção ao posto policial pelo Sindpol foi realizada em resposta à Notificação Requisitória nº 4619.2018 do Ministério Público do Trabalho (MPT), devido denúncia do Sindicato sobre as precárias condições de trabalho no local. O MPT solicitou a manifestação do Sindpol sobre a reforma em um prazo de 15 dias.

Em ofício, a gerente do HGE informou ao MPT que foram realizados: o reparo no ar condicionado, o reforço na porta de entrada do posto, a pintura do prédio, o reparo na encanação hidráulica, a recuperação de móveis, a iluminação dos cômodos e o conserto na fiação elétrica exposta. No entanto, o Sindpol registrou uma precária reforma que não atende às necessidades dos policiais civis.

Em cada luminária de teto, falta uma lâmpada fluorescente. O ar condicionado do alojamento continua sem funcionar corretamente. O estrado de uma cama está quebrado. Foi constatado a recuperação de uma poltrona, mas outra continua rasgada e quebrada. Não há fechadura na porta do banheiro. 

O vaso sanitário não armazena água. Foi colocada uma placa de metal no portão de entrada cheia de pequenos buracos, que os policiais tiveram que passar fita adesiva para impedir a entrada de mosquitos e outros insetos. No lado externo do prédio, percebe-se uma encanação exposta na parede. Na parte interno, foi realizada pintura na parede.

Os policiais civis também juntaram dinheiro e compraram um frigobar e uma televisão para o posto policial. O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, informa que o Sindicato continua vigilante e denunciando as precárias condições de trabalho. “O Sindpol está informando o Ministério Público do Trabalho que não houve a reforma correta para reparar os problemas denunciados pelo Sindicato. Vamos continuar cobrando a correção desses problemas encontrados”, disse.


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