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Morte de Boiadeiro foi planejada por dois meses, diz delegado

Carro utilizado para execução do crime foi roubado em Maceió
Por José Fernando e Sofia Sepreny 23/02/2018 - 07:14

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O vereador de Batalha, Neguinho Boiadeiro - Foto: Divulgação
O vereador de Batalha, Neguinho Boiadeiro - Foto: Divulgação

Os detalhes da operação da Polícia Civil, que cumpriu desde a madrugada desta sexta-feira, 23, 10 mandados de prisão, busca e apreensão contra suspeitos de participação na execução do vereador de Batalha, Adelmo Rodrigues de Melo, o Neguinho Boiadeiro, foram apresentados em coletiva de imprensa no fim desta manhã. 

De acordo com informações repassadas pelo delegado Cícero Lima, presidente da comissão designada para o caso, o carro utilizado na execução de Neguinho Boiadeiro foi roubado no bairro da Cruz das Almas, em Maceió, dois meses antes do assassinato.

Ainda segundo o delegado, após o crime, o veículo não obteve registro em nenhuma atividade ilícita, o que pressupõe que só tenha sido subtraído para o assassinato. O carro de modelo Cobalt (Chevrolet) foi encontrado carbonizado pelas autoridades policiais. 

Apesar da reunião, a Polícia Civil omitiu a motivação do crime e alegou que a elucidação do caso está em andamento.  A força-tarefa prendeu o vereador de Batalha e colega de Boiadeiro, Alex Sandro Rocha Pinto, de 45 anos, conhecido como Sandro Pinto. Na ação também foram detidos o sobrinho de Sandro, Rafael Pinto, em Maceió e, um terceiro suspeito, em Major Izidoro. Um envolvido ainda está foragido.

O caso

Neguinho Boiadeiro foi assassinado no último dia 9 de novembro, em frente à Câmara Municipal de Batalha, com tiros de pistola. Na ação, seu segurança, o policial civil Joaquim Piraurá, 54, acabou ferido. 

Tony Carlos Silva de Medeiros, outro vereador do município, foi morto a tiros no dia 15 de dezembro, na porta de sua residência. Vários disparos atingiram a cabeça do edil.

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