PREVENÇÃO

Busca por testamentos em cartórios alagoanos aumenta 167% na pandemia

Por Bruno Fernandes 10/09/2020 - 14:13
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Divulgação
Idosos e profissionais de saúde são os que mais buscam o serviço
Idosos e profissionais de saúde são os que mais buscam o serviço

Os alagoanos estão mais precavidos nesses tempos de pandemia. De acordo com uma pesquisa do Colégio Notarial do Brasil, a procura por cartórios para fazer e registrar testamentos cresceu 167% desde a chega do novo coronavírus.

O levantamento realizado por meio da Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (CENSEC), analisou o número de pessoas em busca do serviço entre abril e julho de 2020.

Os dados mostram que o crescimento começou em abril, um mês após o início da pandemia, e continuaram progressivamente mês a mês.

O testamento é um documento que visa garantir que os bens de uma pessoa sejam distribuídos conforme o desejo dela, em caso de morte. Isso evita disputas entre familiares e briga judiciais.

Para realizar o ato é necessária a presença de duas testemunhas, que não podem ser herdeiras ou beneficiadas pelo testamento, além dos documentos de identidade de todas as partes, requerentes e testemunhas. A presença de um advogado é opcional.

O documento pode ser alterado e revogado a qualquer momento enquanto o testador estiver vivo e lúcido, e terá validade e publicidade somente após a morte do testador.

Durante a pesquisa, tabeliães também relataram que a maioria das pessoas que buscam informações por testamento são idosos, profissionais de saúde e jovens que fazem parte do grupo de risco da covid-19.

O crescimento também foi notado em outros estados: Amazonas (1000%), Ceará (933%), Roraima (400%), Distrito Federal (339%), Maranhão (300%), Mato Grosso (300%), Sergipe (260%), Pernambuco (225%), Espirito Santo (175%), Minas Gerais (170%), Rio Grande do Sul (187%), Bahia (223%) e Santa Catarina (108%). Já outras unidades da Federação, como Tocantins (150%), Roraima (100%), Paraíba (45%), Goiás (31%), Espirito Santo (22%), Paraná (17%), Mato Grosso do Sul (7%) e Pernambuco (6%).

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