ÚLTIMOS 10 ANOS
Quatro bebês foram diagnosticados com AIDS em Alagoas, revela Sesau
Cerca de 1.414 alagoanos morreram vítimas da Síndrome da Imunodeficiência AdquiridaCerca de 1.414 alagoanos morreram vítimas da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), nos últimos dez anos, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), nessa terça-feira, 1º.
No mesmo dia em que se comemorou o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, também foi lembrado que nesse período, 3.858 pessoas foram diagnosticadas com a doença, sendo quatro delas menores de um ano de vida.
A intenção da campanha lançada pelo Ministério da Saúde (MS) "Faça o teste: Se der positivo, inicie o tratamento" é estimular a testagem rápida para o diagnóstico da doença, resultante da contaminação pelo vírus HIV, entre os alagoanos.
O diagnóstico precoce e o início do tratamento em tempo adequado diminuem as chances da evolução da doença e, consequentemente, do portador do vírus vir a óbito, conforme apontam os estudos infectológicos.
Dados do Programa Estadual de Combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis revelam que já são 7.378 pessoas infectadas no Estado, desde 1986, até o primeiro semestre deste ano.
Em 86, quando o primeiro alagoano foi diagnosticado com a AIDS, houve o registro de seis casos; já em 2018, foram contabilizadas 452 notificações, se notabilizando como o maior número de registros dos últimos 34 anos.
Das 3.858 pessoas diagnosticadas com a doença nos últimos 10 anos, 2.562 eram do sexo masculino e 1.296 do feminino. Quatro delas eram menores de um ano de vida, 179 tinham entre um e 19 anos, 892 tinham entre 20 a 29 anos, 1.271 entre 30 a 39 anos, 1.346 entre 40 a 59 anos e 166 estavam acima dos 60 anos.
Publicidade