EM RIO LARGO

PSOL denuncia que dirigente do partido em Alagoas foi agredida por policial

Por Redação com Brasil 247 03/02/2021 - 13:13
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(Foto: PSOL / Divulgação)
Taís Lane dos Santos
Taís Lane dos Santos

O PSOL denunciou nesta quarta-feira, 3, que, no último domingo, 31, Taís Lane dos Santos, militante do MTST e dirigente do partido em Maceió, capital de Alagoas, foi agredida, com xingamentos e socos, na cidade de Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió, mesmo após ter sido atropelada por um sargento da Polícia Militar.

De acordo com uma nota divulgada pela legenda, a ex-candidata a vereadora pelo mandato coletivo Bancada da Periferia em Maceió também foi impedida de registrar um boletim de ocorrência na cidade. "Uma evidente tentativa da polícia militar e civil do estado de proteger o acusado", criticou a sigla.

"Na delegacia de flagrantes, apenas o sargento foi ouvido para a produção do boletim de ocorrência e Taís e sua cunhada, testemunha ocular do fato, foram liberadas sem a oportunidade de registrar depoimento", continuou.

A presidenta do PSOL Alagoas, Marcela Carnaúba Pimentel, disse que a legenda "Mulheres do PSOL Alagoas se solidarizam com a companheira Taís Lane, e repudia toda e qualquer ação truculenta e que ameace a vida das trabalhadoras e dos trabalhadores, principalmente vinda do Estado".

Leia a nota do PSOL Alagoas na íntegra:

No dia 31 de janeiro, a companheira do Diretório Municipal do PSOL Maceió, ex-candidata a vereadora pelo mandato coletivo Bancada da Periferia e militante do MTST, Taís Lane dos Santos foi covardemente agredida na cidade de Rio Largo. Taís, após quase ter sido atropelada pelo Sargento Mauro Jorge Clemente, foi covardemente agredida com xingamentos, ameaças e socos, pelo simples fato de ser mulher e de ter ousado confrontá-lo acerca do seu comportamento agressivo na condução do veículo.

A nossa companheira, além de ter sofrido violência física e verbal, ainda teve seus direitos violados pela má condução da polícia militar e civil do Estado de Alagoas, na tentativa de proteger o acusado. Taís foi impedida de registrar o BO na cidade de Rio Largo, tendo em vista que foi conduzida pelos policiais (subordinados do SARGENTO Mauro Jorge Clemente), para a delegacia de Maceió, e em nenhum momento teve seu depoimento registrado.

Na delegacia de flagrantes, na edição do B.O. apenas o sargento foi ouvido e Taís e sua cunhada, testemunha ocular do fato, foram liberadas sem a oportunidade de registrar depoimento, o que só revela o caráter protecionista da corporação com relação ao delito cometido pelo referido sargento.

O PSOL em Alagoas tem vivido uma escalada de violência com ameaça de morte a nossa dirigente do Partido e da Direção Nacional da Setorial de Mulheres do PSOL, Eliane Silva, que já recebeu ameaças de morte por conta de seu enfrentamento contra as desigualdades sociais; e do nosso candidato a vice-prefeito em Maceió e dirigente municipal, Igor Silva, que a menos de duas semanas, em uma invasão da polícia à Ocupação Tereza de Benguela, foi agredido fisicamente.

O PSOL e as Mulheres do PSOL Alagoas se solidarizam com a companheira Taís Lane, e repudia toda e qualquer ação truculenta e que ameace a vida das trabalhadoras e dos trabalhadores, principalmente vinda do Estado. Não nos calaremos diante das injustiças e exigimos explicações do Estado sobre a violência sofrida por nossas companheiras e nossos companheiros de luta!

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