BEBEDOURO

Defensoria cobra vistoria técnica da CPRM sobre situação geológica dos Flexais

Órgão quer saber se é seguro continuar morando na região
Por Redação com Defensoria Pública Estadual 22/07/2022 - 11:53
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Ascom Defesa Civil
O Comitê Técnico realizou visitas em residências do Flexal de Cima e Flexal de Baixo
O Comitê Técnico realizou visitas em residências do Flexal de Cima e Flexal de Baixo

A Defensoria Pública do Estado enviou nesta quinta-feira, 21, um ofício ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM), cobrando a apresentação em até 48 horas informações que assegurem aos moradores dos Flexais de Baixo e de Cima e Bebedouro, que é seguro continuar morando na região.

A Defensoria Pública do Estado pediu, ainda, que o órgão realize, em até cinco dias, uma perícia e vistoria técnica na região, e elabore laudo apontando se existe afundamento na área e se os imóveis podem sofrer danos estruturais.

Vale ressaltar que os relatórios da Defesa Civil do Estado e um relatório independente feito por engenheiros apontam para a necessidade de realocação.

Por não ter sido incluída nas áreas de risco geológico, a comunidade não está entre as áreas de realocação e compensação financeira da Braskem. No entanto, se viu duramente afetada devido ao isolamento socieconômico e insegurança provocados pela retirada das comunidades vizinhas. Além disso, diversos moradores relatam danos estruturais em suas residências.

Com uma nova inspeção da CPRM, a Defensoria Pública espera que o imbróglio seja solucionado o mais rápido possível, para que os moradores tenham seus direitos respeitados e possam encontrar lares segurou para recomeçar suas vidas.

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