Denúncia de poluição sonora causada por bolsonaristas está parada no MPE

O procedimento administrativo instaurado no último dia 9 pelo Ministério Público de Alagoas para apurar a denúncia de poluição sonora causada por manifestantes bolsonaristas na Avenida Fernandes Lima, em Maceió, está parado.

O motivo, segundo o órgão, é o prazo dado pelo promotor de Justiça Alberto Fonseca, da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente ao reclamante que denunciou a poluição para que o mesmo junte até o dia 25 um abaixo-assinado com nomes e endereços possivelmente afetados pelo fato.relacionadas_esquerda

“Como o meio ambiente é um direito coletivo, precisa ser comprovado o dano a uma coletividade, com provas, no caso. Só assim, ele [promotor] poderá solicitar a medição do barulho nesses endereços. O reclamante ainda não enviou o que lhe foi solicitado”, explicou o órgão por meio de sua assessoria de imprensa.

Os apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) protestam há 17 dias contra o resultado das eleições e defendem a realização de um Golpe Militar. O trânsito chegou a ser interditado, mas foi liberado após ultimato do governador Paulo Dantas (MDB).

A denúncia é de que, nos primeiros dias, os manifestantes fizeram uso de "carros de som, dois trios elétricos, fogos de artifício, buzinas de carros e motos, roncos de motores dos veículos e cornetas”.

O trecho do canteiro central da avenida que fica em frente ao Quartel do Exército segue ocupado pelos manifestantes. No local foram montadas barracas de camping, dois banheiros químicos foram instalados e várias cadeiras foram colocadas no local.

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