NOVO CADASTRO DO MTE

Três empresas de Alagoas estão na 'lista suja' do trabalho escravo

Duas empresas estão em zonas rurais do interior e outra na cidade de Marechal Deodoro
Por Redação 11/10/2023 - 20:51
Atualização: 11/10/2023 - 21:02

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Uma das empresas teve caso divulgado pela imprensa em abril
Uma das empresas teve caso divulgado pela imprensa em abril

Três empresas alagoanas estão no novo cadastro de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à de escravo. A "lista suja" do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi atualizada na última quinta-feira, dia 5 de outubro. 

A Gavama Construtora Ltda, de Marechal Deodoro, foi flagrada em abril em fiscalização realizada pelo MTE. A empresa é a única alagoana da lista que está localizada em meio urbano.relacionadas_direita


A Fazenda Rosário de Maria, que fica em Joaquim Gomes, e a Fazenda Manacá, de Flexeiras também estão na lista e ficam em zonas rurais do interior de Alagoas.

Confira neste link a lista completa de empresas cadastradas na lista.

A atualização da "lista suja" do trabalho escravo feita pelo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em outubro adicionou mais 204 nomes de empregadores que que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Essa é a maior atualização da história.

Em abril de 2023, a lista apontava 289 empregadores. Agora, a relação soma 473 pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas). Esses nomes só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso. Desde abril, alguns nomes foram retirados da lista por causa de decisões judiciais ou porque completaram o período de dois anos que devem permanecer na relação.

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