IMPACTO DA PANDEMIA

Municípios de AL participam de pesquisa para avaliar sequelas da Covid-19

500 pessoas serão entrevistadas, sendo 250 em Arapiraca e 250 em Maceió
Por Com assessoria 15/03/2024 - 08:22

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Agência Brasil
Vacinação de idoso contra o coronavírus
Vacinação de idoso contra o coronavírus

Ao longo do mês de março, o Ministério da Saúde dará andamento na segunda fase da coleta de dados do 'Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil'. Ao todo serão realizadas visitas domiciliares a 33.250 pessoas que tiveram a doença em 133 municípios brasileiros. 

O intuito é levantar dados para subsidiar a criação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das chamadas condições pós-covid (covid longa), que são as sequelas da doença. Maceió e Arapiraca foram os municípios selecionados para participar da pesquisa em Alagoas. A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) está coordenando o estudo que foi encomendado à Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

“A Epicovid 2.0 faz parte do trabalho de fortalecimento do monitoramento da Covid-19, que o Ministério da Saúde vem realizando desde maio de 2023”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel. De acordo com a secretária, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% das pessoas, independentemente da gravidade da doença, desenvolvem condições pós-covid. Neste sentido, segundo ela, é preciso apurar os dados relativos ao Brasil para ampliar serviços, como atendimento neurológico, fisioterapia e assistência em saúde mental.

De acordo com o epidemiologista Pedro Hallal, que irá coordenar o estudo, a expectativa é que o período de coleta dos dados dure entre 15 e 20 dias. “O Epicovid 2.0 é uma nova fase do estudo iniciado em 2020. Embora agora não estejamos mais sob uma pandemia grave como tivemos, o vírus continua na sociedade e seus efeitos na vida das pessoas também. Esse agora é o nosso alvo, entender o impacto da doença na vida das pessoas e das famílias brasileiras”, explica.


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