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Homem fica 40 dias internado após ser picado por aranha-marrom em Alagoas

Veneno causou necrose grave no braço e causou risco de amputação
Por Assessoria 10/04/2025 - 19:15
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Thallysson Alves/Ascom Sesau
Manoel Savio achava que perderia o braço, mas volta para casa com o membro salvo
Manoel Savio achava que perderia o braço, mas volta para casa com o membro salvo

O pedreiro Manoel Sávio Moreira Olegário, de 45 anos, passou por 40 dias de internação após ser picado por uma aranha-marrom enquanto mexia em pedaços de madeira em casa, no bairro Village Campestre II, em Maceió. A picada quase custou seu braço e a vida.

Inicialmente, Manoel pensou que se tratava de uma picada de escorpião. Ele procurou atendimento em uma UPA, mas o quadro piorou. A pele do braço escureceu, surgiram bolhas e a dor aumentou. Só depois, já no Hospital Escola Hélvio Auto, foi diagnosticado corretamente: a responsável era uma aranha-marrom (Loxosceles laeta), cujo veneno pode causar necrose grave.

Durante os exames, Manoel também descobriu que era diabético e hipertenso, condições que agravaram ainda mais o quadro clínico. Diante da gravidade, Manoel foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde passou por desbridamentos, curativos especiais e uma terapia chamada Pressão Negativa, usada para acelerar a cicatrização e conter a infecção.

“Meu braço começou a endurecer, depois apareceram bolhas que estouravam e arrancavam pedaços da pele. Eu achei que iam amputar, mas, graças ao tratamento, consegui sair com o braço salvo”, contou Manoel.

Os médicos alertam: ao ser picado por um animal peçonhento, é fundamental lavar o local com água e sabão, aplicar compressas mornas e procurar atendimento médico o mais rápido possível. Se possível, levar uma foto ou o próprio animal para facilitar a identificação.

Manoel agora se recupera em casa, com o braço preservado e um alívio imenso: “Achei que perderia o braço, mas saio com gratidão por estar vivo.”

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