EDUCAÇÃO
Acesso desigual: rede pública tem 7,3% menos banda larga em Alagoas
Disparidade também é observada entre escolas da zona urbana e da zona rural
Em Alagoas, 85% das escolas públicas têm acesso à banda larga, enquanto 92,3% das escolas privadas contam com essa tecnologia. Os números indicam uma defasagem de 7,3 pontos percentuais na rede pública. Os dados sobre o ensino básico são do Censo Escolar 2024, divulgado pelo Ministério da Educação.
Também é possível observar uma disparidade regional: cerca de 90% das escolas situadas na zona urbana do estado têm acesso à internet banda larga, em contraste com 81% das unidades localizadas na zona rural.
A internet garante acesso rápido e contínuo a conteúdos digitais, plataformas de ensino e ferramentas tecnológicas que ampliam as possibilidades de aprendizado e inclusão digital dos estudantes. Além disso, apoia o trabalho pedagógico dos professores e aproxima a escola das inovações educacionais.
A banda larga, em especial, é relevante por oferecer uma conexão mais rápida, estável e com maior capacidade de transmissão de dados do que outras formas de acesso, como o 3G ou conexões discadas.
A desigualdade no acesso à banda larga nas escolas de Alagoas revela disparidades entre zonas urbanas e rurais, bem como entre instituições públicas e privadas. Enquanto escolas privadas e urbanas contam majoritariamente com infraestrutura adequada de conectividade, muitas escolas públicas e da zona rural ainda enfrentam dificuldades para garantir esse acesso.
O Censo Escolar é a principal pesquisa estatística da educação básica no Brasil. Realizado anualmente desde 1991 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em parceria com as secretarias de educação, ele reúne dados detalhados sobre escolas, alunos, professores e infraestrutura. Essas informações são essenciais para o planejamento, monitoramento e implementação de políticas públicas educacionais em todo o país.