economia
Preços de imóveis em Maceió registram queda no Índice FipeZAP de abril
Apesar da redução, capital mantém valorização acumulada de 6,96% nos últimos 12 meses
Em abril de 2025, os preços de venda dos imóveis residenciais em Maceió apresentaram uma queda de 0,35%, conforme dados do Índice FipeZAP. A capital alagoana foi uma das quatro cidades brasileiras a registrar essa redução, ao lado de Goiânia (-0,57%), Brasília (-0,43%) e Teresina (-0,02%). O índice, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), leva em consideração amostras de anúncios de imóveis para calcular as variações de preços.
Apesar da queda no último mês, Maceió mantém uma valorização acumulada de 0,47% no ano, que embora abaixo da média de outras capitais, ainda se encontra dentro de uma variação moderada no mercado imobiliário brasileiro. Em termos anuais, a cidade registrou uma valorização de 6,96% nos últimos 12 meses, o que é considerado um desempenho significativo em comparação a outras regiões do país.
No Brasil, o Índice FipeZAP registrou um aumento de 0,51% nos preços de imóveis residenciais em abril, uma leve desaceleração em relação ao crescimento de 0,60% observado no mês anterior. O levantamento revelou que imóveis de um dormitório foram os que mais se valorizaram, com um aumento de 0,65%, enquanto unidades com dois dormitórios apresentaram uma valorização mais modesta de 0,41%.
Das 56 cidades analisadas, 50 contribuíram para a alta do índice, incluindo 18 das 22 capitais. Entre as que apresentaram quedas, além de Maceió, estão Goiânia, Brasília e Teresina. Em relação ao valor do metro quadrado, Maceió ocupa a oitava posição entre as 22 capitais monitoradas, com o preço de R$ 9.307/m². As cidades com os preços mais elevados são Vitória (ES), com R$ 13.086/m², Florianópolis (R$ 12.246/m²) e São Paulo (R$ 11.529/m²).
No acumulado de 2025, até o final de abril, o Índice FipeZAP de Venda Residencial apresentou uma valorização acumulada de 2,39%, posicionando-se entre o aumento médio dos preços da economia, medido pelo IGP-M/FGV (+1,23%), e a inflação ao consumidor, que foi de +2,48%, segundo os dados do IPCA/IBGE.