As chuvas que caem com frequência em Alagoas inviabiliza o banho de mar em pelo menos 23 trechos do litoral, segundo boletim de balneabilidade realizado pelo Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL). As coletas nesses pontos, realizadas nos dias 1 e 2 de julho, mostram alta concentração da bactéria Escherichia coli (coliformes fecais), que pode prejudicar a saúde do banhista.

Maceió tem mais trechos nessa situação de poluição, totalizando 13 pontos do litoral entre os 18 monitorados pelo IMA. A proporção indica que em 65% dos locais pesquisados a balneabilidade das praias está comprometida. Em alguns deles, a poluição por coliformes é crônica, como na Praia da Avenida.

No litoral sul, o boletim indica que apenas dois pontos estão impróprios para banho em frente à Rua Edson Frazão e na desembocadura do Rio Niquim, ambos na Barra se São Miguel. As chuvas também inviabilizaram o banho em oitos trechos do litoral da região Norte de Alagoas, incluindo o santuário ecológico do projeto Peixe Boi que recebe águas do Rio Tatuamunha.

O boletim alerta para as orientações do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em relação ao banho de mar. Segundo o conselho, a praia só é considerada própria para banho quando, em 80% ou mais das amostras coletadas nas cinco semanas anteriores, o número de coliformes fecais (Escherichia coli) não ultrapassa 800 NMP (Número Mais Provável) por 100 mL de água.