ALZHEIMER
UPA do Trapiche esclarece denúncia sobre caso de idosa internada
Paciente foi diagnosticada com pneumonia e infecção urinária
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche informou, por meio de uma nota à imprensa, que acompanha o caso da idosa Antônia Gonçalves, de 83 anos, internada na unidade desde o último sábado, 6.
Segundo a família, a paciente foi diagnosticada com pneumonia e infecção urinária e, mesmo com o quadro grave, permanece há cinco dias na UPA, aguardando transferência para um hospital que possa oferecer exames de imagem, alimentação por sonda e estrutura adequada ao tratamento. A paciente também vive com Alzheimer e pesa apenas 32 kg.
A família classifica a situação como “um descaso” e cobra urgência na transferência. Relata ainda que a idosa está debilitada, não tem acesso aos exames necessários, e permanece em um ambiente que, segundo norma do Conselho Federal de Medicina (CFM), não pode funcionar como internação. Pela Resolução CFM nº 2.079/14, o tempo máximo de permanência em uma UPA é de 24 horas.
NOTA À IMPRENSA
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Trapiche da Barra está prestando toda a assistência possível a uma paciente do sexo feminino, idosa, com quadro clínico delicado e múltiplas comorbidades, que se encontra sob cuidados na unidade desde o dia 6 de julho.
A paciente foi admitida apresentando infecção respiratória e urinária, além de comprometimento do estado geral. Desde então, tem sido acompanhada por equipe multiprofissional, dentro dos limites de estrutura e recursos disponíveis em uma unidade de pronto atendimento.
Cabe esclarecer que, no dia 8 de julho, foi disponibilizado um leito hospitalar por meio da Central Estadual de Regulação. No entanto, a transferência foi recusada pela família da paciente, que manifestou preferência por outra unidade hospitalar.
É importante reforçar que, conforme os protocolos estabelecidos, o sistema público de regulação de leitos não permite escolha de hospital por parte de familiares. Com a recusa, o código anteriormente gerado foi automaticamente cancelado, sendo necessário reiniciar o processo de busca por nova vaga — o que pode ocasionar atraso na transferência, conforme a disponibilidade de leitos na rede estadual.
Ressaltamos que a permanência em unidade de pronto atendimento por tempo superior ao recomendado não é o cenário ideal e decorre, em grande parte, da alta demanda e da limitação de leitos hospitalares em todo o sistema. Ainda assim, a equipe da UPA segue mobilizada para assegurar a continuidade do cuidado até que seja possível a transferência da paciente para ambiente hospitalar adequado.
Por fim, reafirmamos nosso compromisso com a ética, a humanização e o respeito à dignidade da pessoa atendida, em total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e demais normativas que regem a assistência em saúde.