ECONOMIA
'Prorrogação de decreto agravará situação de empresas', diz presidente da Fecomércio
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A prorrogação do decreto de isolamento social para combate e prevenção da Covid-19, no estado, até o dia 30 de junho, não agradou o setor produtivo.
Nesta terça-feira, 23, a Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio) emitiu nota informando que a decisão do governador Renan Filho complicará ainda mais a economia.
"O setor produtivo vem acumulando perdas significativas ao longo da pandemia. Somente em abril, mais de 1.600 postos de trabalho foram fechados no comércio e outros 2 mil em serviços", destacou a entidade em nota.
Ainda de acordo com a Fecomércio, a expectativa da entidade era de que fosse iniciada a implantação do protocolo de reabertura das empresas, ainda que de forma gradativa, trazendo um pouco de fôlego a setores.
"A Fecomércio reconhece o momento difícil pelo qual passa a sociedade. Por isso reafirma a necessidade de conjugar os esforços para que os interesses sociais sejam preservados", destacou o presidente da federação, José Gilson Pereira Lima.
Confira na íntegra
O setor produtivo alagoano vem acumulando perdas significativas ao longo da pandemia do coronavírus. Somente em abril, mais de 1.600 postos de trabalho foram fechados no Comércio e outros 2 mil em Serviços. São mais de 90 dias de portas fechadas e contas a pagar. Diante deste cenário e após ter participado ativamente do grupo de trabalho criado pelos governos estadual e municipal, no qual apresentou propostas para elaboração do protocolo de retomada da atividade econômica, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) vê com preocupação a nova prorrogação do isolamento social, anunciada ontem (22) pelo Governo do Estado.
A expectativa da entidade era de que fosse iniciada a implantação do protocolo de reabertura das empresas, ainda que de forma gradativa, trazendo um pouco de fôlego a setores tão importantes para o desenvolvimento de Alagoas.
A Fecomércio reconhece o momento difícil pelo qual passa a sociedade e a importância de somar forças no combate à pandemia. Por isso reafirma a necessidade de conjugar os esforços para que os interesses sociais sejam preservados com a reabertura do comércio. Vale dizer que a função social das empresas é uma garantia de diversos direitos básicos da população, em especial a dignidade da pessoa humana.
Atrasar essa reabertura significa agravar, ainda mais, a situação das empresas, que continuam a honrar com seus compromissos financeiros. A entidade ressalta que cada empresa em atividade cumpre um papel social, pois gera emprego e arrecadação aos cofres públicos, subsidiando ações nas mais diversas áreas, a exemplo da saúde e educação. Eis a relevância e a urgência no retorno das atividades produtivas, o que criará oportunidade para todos.
José Gilton Pereira Lima
Presidente