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Rafael Brito acusa JHC de apelar para censura após derrubada do Instagram

"Temos ainda uma semana para continuar mostrando que somos diferentes", disse
Por José Fernando Martins 30/09/2024 - 11:48
Atualização: 30/09/2024 - 12:12

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Assessoria e secom/Maceió
Rafael Brito e JHC: rivais
Rafael Brito e JHC: rivais

O candidato à Prefeitura de Maceió, Rafael Brito (MDB), declarou ter ficado surpreso com a decisão do desembargador Guilherme Masaiti Hirata Yendo, do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas em favor do atual prefeito, JHC (PL) que retiraria do ar seu perfil do Instagram até o dia da eleição e a campanha da TV por 24h.

JHC, que busca a reeleição, teria se incomodado pelo rival ter dito em suas peças de campanha a seguinte frase: “R$ 260 milhões em um hospital que nem funciona direito”. A decisão foi uma consequência por descumprimento de ordem judicial anterior e foi proferida em recurso de Direito de Resposta.

A coligação “Maceió Levada a Sério” entrou com recurso e a justiça eleitoral reverteu a decisão para uma suspensão de 24h de seu perfil no Instagram.

“Temos ainda uma semana para continuar mostrando que somos diferentes, que estamos mais preparados, que temos resultados já entregues e que melhoraram a vida do cidadão. Pedir que a justiça retire nossas redes ataca a liberdade de expressão”, afirmou.

O candidato afirmou ainda que “Não tenho medo de JHC. Ele está fugindo do confronto com a verdade, já que não tem como explicar o descaso com a população. A gestão foi péssima, o povo viveu em um grande reality show nos últimos 4 anos.

Em resposta à decisão, aliados e apoiadores de Brito começaram a divulgar nas redes sociais uma imagem do candidato com uma tarja de censura na boca e a frase: "Por que será que o JHC quer me silenciar?". A campanha de Brito afirma que ele foi punido por ter criticado o funcionamento do hospital da cidade, alegando que o atendimento não ocorre como deveria.

Ainda segundo a decisão, também fica determinada uma multa de R$ 100 mil ao candidato e sua coligação. A propaganda questionada insinuava superfaturamento na compra do hospital pela prefeitura de Maceió.

A ordem judicial também proíbe a veiculação de acusações semelhantes e impõe multa de R$ 5 mil por publicação indevida. Após o primeiro descumprimento, a penalidade foi elevada para R$ 50 mil.

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