O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques negou o mandado de segurança impetrado pela advogada Adriana Mangabeira Wanderley, que tentava suspender a sabatina da procuradora de Justiça Marluce Caldas Bezerra. Marluce foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Adriana alegava que a nomeação violaria princípios constitucionais, como moralidade e impessoalidade, e representaria favorecimento político. Ela também afirmou ter sido alvo de perseguição judicial após criticar publicamente a indicação da procuradora.

Ao rejeitar o pedido, o ministro Kassio Nunes Marques afirmou que a advogada não apresentou provas suficientes para justificar a suspensão da sabatina. Segundo ele, a indicação presidencial e a apreciação pelo Senado são atos políticos, passíveis de controle judicial apenas em casos de ilegalidade flagrante ou desvio de finalidade comprovado.

A sabatina de Marluce Caldas permanece na agenda da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, marcada para esta quarta-feira, 13, junto com outras autoridades indicadas para cargos no Judiciário e em agências reguladoras.