SAÚDE PÚBLICA

Seis casos de febre Oropouche são confirmados em Alagoas; veja os locais

Dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde
Por Redação 02/08/2024 - 18:24

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Mosquito maruim transmissor da Febre Oropouche
Mosquito maruim transmissor da Febre Oropouche

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) divulgou nesta sexta-feira, 2, a confirmação de seis casos de Febre Oropouche em Alagoas. Dos casos confirmados, quatro são do sexo feminino, residentes em Japaratinga, Porto Calvo, Atalaia e Tanque D’Arca, e dois do sexo masculino, oriundos de Messias e Japaratinga.

O diagnóstico foi obtido por exame laboratorial no Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL), utilizando a metodologia de RT-PCR em tempo real. Os exames descartaram dengue, zika e chikungunya, confirmando a Febre Oropouche.

A Secretaria informou que os pacientes não apresentaram complicações graves. Além de manter a casa limpa e eliminar criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas, recomenda-se o uso de roupas que cubram a maior parte do corpo, aplicação de repelente e evitar áreas com alta circulação de mosquitos.

Waldnéa Silva, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, alertou que a Febre Oropouche possui sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, como dor de cabeça intensa, dor muscular e náusea. Além destes, podem ocorrer tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia e vômitos.

Para diagnóstico, Silva recomendou que pacientes com sintomas semelhantes às arboviroses procurem uma unidade de saúde. Caso os sintomas se encaixem nas arboviroses, serão realizados exames para confirmação.

“É necessário a população ficar atenta aos sinais para todas as arboviroses, porque além dos sintomas comuns, como dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, a Febre Oropouche também pode causar tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos”

O tratamento da Febre Oropouche, conforme orientações do Ministério da Saúde, é sintomático e requer repouso, similar ao tratamento para dengue, zika e chikungunya. A Sesau e as Secretarias Municipais de Saúde continuam com investigações para monitoramento e controle da situação.

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