BAIRROS AFUNDANDO

Rachaduras se ampliam para outras ruas do bairro do Pinheiro

Imóveis antes não listados no Mapa de Feições de Instabilidade passaram a apresentar rachaduras e aumento em outras já existentes
Por Bruno Fernandes 08/06/2019 - 16:07
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Bruno Fernandes
Rachaduras se ampliam para outras ruas do bairro do Pinheiro

Rachaduras voltaram a crescer e outras começaram a surgir com mais intensidade nos últimos 15 dias em casas de moradores que permanecem residindo no bairro do Pinheiro, em Maceió. As casas localizadas na Travessa Manoel Menezes e na Rua São Benedito não estavam listadas na zona de instabilidade do terreno apresentada no mapa divulgado em janeiro deste ano pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) junto a Defesa Civil Municipal. Além da necessidade de atualização, prevista para acontecer na sexta-feira, 7, serviços de apoio, prometidos pela pasta municipal apresentam falhas e são alvo de reclamações.

Segundo os moradores, há aproximadamente quatro meses foram realizadas visitas de equipes da Defesa Civil, que atestaram a presença de rachaduras decorrentes do problema de afundamento causado pela exploração de sal-gema pela petroquímica Braskem e que afeta além do Pinheiro, os bairros de Bebedouro e Mutange e uma pequena região do Bom Parto, porém, os imóveis não estavam listados na chamada zona de instabilidade. Nos últimos dias, ainda segundo eles, foi possível notar a olho nú o aumento no tamanho desses danos.

A demora na atualização do mapa, que passará a ser chamado de Mapa Operacional, deixa os moradores apreensivos sobre o que fazer, visto que seus imóveis não estão incluídos nas zonas de instabilidade. Os moradores também ficam impedidos de dar entrada no Aluguel Social, por exemplo. Outro problema que chama atenção é o desencontro de informações por parte dos órgãos responsáveis.

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