Alerta
Abate clandestino põe em risco segurança no consumo de carne em Alagoas
O avanço na prática do abate clandestino de bovinos, suínos, ovinos e caprinos coloca em risco a segurança alimentar da população de Alagoas que compra esses produtos sem se preocupar com a procedência.
O consumo da carne que não passou por inspeção sanitária é perigoso e pode comprometer de forma irremediável à saúde do cidadão desavisado ou até mesmo levá-lo à morte, se o animal estiver contaminado por uma das inúmeras zoonoses graves e transmissíveis ao homem, como a tuberculose e cisticercose, por exemplo.
Apesar da intensificação na fiscalização para coibir o abate clandestino, promovida pelo poder público (através dos poucos serviços de inspeção municipais e da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas- Adeal), essa prática continua ativa e forte no Estado, especialmente na região do Agreste.
No mês de maio, em apenas uma operação dos órgãos fiscalizadores na região de Arapiraca, foram apreendidas 2 toneladas de carne imprópria para o consumo, de bovinos abatidos em sítios.
Não é possível fazer a mensuração da quantidade de carne abatida clandestinamente e que é comercializada em Alagoas. Por ser um crime, o abate acontece em áreas de difícil acesso e muitas vezes no período noturno. Entretanto, pode-se ter uma ideia do crescimento dessa prática nociva observando-se seus efeitos.
Quando o abate clandestino cresce, o abate de animais em abatedouros certificados (autorizados) é reduzido. Isso é o que tem ocorrido frequentemente no Mafrial (Matadouro e Frigorífico de Alagoas), em Satuba; no Mafrips, em Rio Largo, e no Frigovale, em Arapiraca.
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