ESTILO BOLSONARO

Estado rejeita escola cívico-militar

Por Arthur Fontes *Estagiário sob supervisão da redação 06/10/2019 - 18:32

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Modelo proposto pelo Ministério da Educação prevê verba de R$ 1 milhão em 2020
Modelo proposto pelo Ministério da Educação prevê verba de R$ 1 milhão em 2020

Alagoas e mais 10 estados não aderiram ao modelo de escola cívico-militar apresentado pelo Ministério da Educação (MEC). Na última terça-feira, 1, foi realizado um balanço da adesão do projeto e, das 27 unidades federativas do país, entre elas o Distrito Federal, 16 adotaram a proposta. Oito dos nove estados do Nordeste não aderiram ao programa defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.


Além de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí e Paraíba foram os estados nordestinos que decidiram não aderir ao projeto. Atualmente Alagoas conta com duas escolas militares, vinculadas à Polícia Militar, uma localizada na capital, Maceió, e outra em Arapiraca.


O modelo de escola cívico-militar é uma proposta do governo federal para uma gestão escolar compartilhada entre educadores e militares. Também com uma parceria do Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. Segundo o MEC, o militar tem como papel atuar em colaboração nas áreas de gestão escolar e gestão educacional, com o propósito de contribuir com a melhoria do ambiente escolar.


Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, as escolas podem ser repassadas para os demais entes federativos, e para o próximo ano o orçamento do programa será de R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal e em melhoria de infraestruturas.


Para que possa abranger todo o país, o MEC abrirá um novo período para adesão, desta vez voltado para os municípios. As prefeituras terão de 4 a 11 de outubro para solicitar a participação. Para aderir ao programa os estados devem ter escolas com situação de vulnerabilidade social e baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), além de apresentar etapas do ensino fundamental II e/ou médio e que atenda de 500 a 1 mil alunos nos dois turnos.


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