ENCONTRADO MORTO
Família de Henry Luan entra com ação contra o Estado por abuso de autoridade

A mãe adotiva do menino Luan Henry, de 2 anos, encontrado morto na piscina de uma casa na Praia do Francês, entrou com uma ação indenizatória contra o Estado por abuso de autoridade por conta de sua prisão, feita antes do resultado do laudo do Instituto Médico Legal no corpo da criança.
O laudo, divulgado na última sexta-feira descartou que a criança teria sido vítima de abuso sexual. A suspeita foi criada após atendimento médico de Luan na UPA do Francês, para onde ele foi levado após o afogamento, ocorrido em julho deste ano.
De acordo com a defesa, a mãe da criança foi mantida presa sem que houvesse flagrante, caracterizando abuso de autoridade já que uma pessoa só pode ser presa por flagrante ou por mandato.
No dia da morte, os responsáveis pelo menino afirmaram ter colocado Henry para dormir e num momento em que foram olhar a criança ele não estava no local.
Luan foi localizado no fundo da piscina pela diarista da família. O menino foi retirado da água, recebeu manobras de ressuscitação, que não surtiram efeito. A equipe médica da UPA atestou o óbito.
No desdobramento do caso, a delegada Liana Franca passou a investigar a responsável pelo menino por abandono de incapaz. Em entrevista à imprensa, a advogada da família, Rayanni Mayara, afirmou que o ocorrido foi uma tragédia, um acidente, e que a família estaria sendo alvo de preconceito de gênero, por ser um casal homossexual.
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