BAIRROS AFUNDANDO

Braskem não tem previsão para explicar segundo tremor

Estudo encomendado pela empresa prevê abalos durante preenchimento para preencher minas
Por Bruno Fernandes 14/11/2021 - 11:57
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BRUNO FERNANDES
Equipamento usado para monitorar tremores no bairro do Pinheiro
Equipamento usado para monitorar tremores no bairro do Pinheiro

O abalo sísmico de magnitude de 1,41 sentido por moradores ainda residentes nas regiões do Pinheiro e Mutange na última semana ainda não tem data para ser explicado pela mineradora Braskem, apontada pelo Serviço Geológico do Brasil como a responsável pelo afundamento dos bairros da capital. Segundo a própria empresa, a previsão é que os trabalhos de campo sejam concluídos nos próximos dias. 

O abalo, apesar de ter durado aproximadamente 12 segundos e ter tido como epicentro o bairro do Mutange – diferente do sentido em 2018 no qual o epicentro foi no bairro do Pinheiro – não provocou danos aparentes na estrutura dos imóveis da região que está sendo afetada pelo crime ambiental que completou três anos em 2021 e soma cerca de 57 mil pessoas atingidas em cinco bairros. 

Segundo informações da Defesa Civil de Maceió, o abalo aconteceu a uma profundidade de aproximadamente 200 m às 11h23 do dia 5 e, após o tremor, o processo de preenchimento das cavidades das minas para estagnar o processo de subsidência foi paralisado até que novos estudos sejam realizados para saber o que de fato aconteceu. 

Na reunião com a Defesa Civil de Maceió poucas horas após o tremor, os técnicos da mineradora afirmaram que uma das atividades desenvolvidas pela empresa para o preenchimento das minas pode ter provocado o evento.

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