RIO LARGO

Prefeito Gilberto Gonçalves é preso pela Polícia Federal

Por Redação 22/08/2022 - 07:43
Atualização: 22/08/2022 - 10:25

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Divulgação
Gilberto Gonçalves
Gilberto Gonçalves

O prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves (PP), foi preso na manhã desta segunda-feira, 22, pela Polícia Federal. Gonçalves, que está afastado do cargo por decisão da justiça, foi encaminhado pelos agentes federais ao Instituto Médico Legal (IML), parte do trâmite necessário para o procedimento.

Segundo o portal AL1, após passar por exames no IML, o destino de Gonçalves será a sede da corporação, localizada no Jaraguá, em Maceió.  relacionadas_esquerda

O prefeito foi um dos alvos da Operação Beco da Pecúnia deflagrada este mês e que investiga possíveis crimes de desvios de recursos públicos federais, lavagem de dinheiro e organização criminosa na prefeitura de Rio Largo.

GG está afastado do cargo por 60 dias. Sua esposa, Cristina Gonçalves assumiu o comando da cidade. O EXTRA publicou com exclusividade o relatório de investigação elaborado pela Polícia Federal sobre o repasse de recursos ilícitos ao prefeito

Conforme a PF, havia ilegalidades nas contratações e pagamentos realizados pelo município de Rio Largo, em favor de duas pessoas jurídicas, para aquisições de material de construção, peças e serviços para veículos, que teriam recebido do citado município o valor aproximado de R$ 20 milhões.

Nota da PF

A Polícia Federal em Alagoas deflagrou hoje a segunda fase da Operação Beco da Pecúnia versando sobre a investigação de possíveis crimes de desvios de recursos públicos federais, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com recursos do FUNDEB e SUS, que teriam ocorrido no município de Rio Largo/AL, entre os anos de 2019 e 2022, cujas condutas teriam configurado os crimes previstos no art. 1º, I, do Dec.-Lei n. 201/67, art. 1º, da lei 9613/98 e art. 2º, §4º, II, da lei 12850/13.

Na data de hoje estão sendo cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no município de Rio Largo/AL. De acordo com a investigação, além dos crimes já referidos, identificou-se uma atuação visando impedir ou embaraçar a investigação que envolve organização criminosa, crime previsto no art. 2º, §1º, da Lei n. 12850/13.

Para o cumprimento das medidas estão sendo empregados 12 (doze) Policiais Federais nessa fase ostensiva da Operação. O nome da Operação (Beco da Pecúnia) é uma referência ao local onde a Polícia Federal flagrou quatro entregas de valores a pessoas vinculadas ao município de Rio Largo/AL logo após terem sido sacados por duas pessoas ligadas às empresas contratadas pelo município.

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