SEGURANÇA PÚBLICA
Governo inaugura presídio para reduzir deficit carcerário em Alagoas
Empreendimento abre mais de 1.300 vagas para acomodar excedente de presos
O governador Paulo Dantas entregou, nesta quinta-feira (2), o novo presídio de segurança máxima e a ampliação do Presídio de Segurança Máxima 2, ambos instalados no complexo prisional, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. Os novos empreendimentos com mais de 1.300 vagas, segundo Dantas, vão contribuir para reduzir o deficit carcerário em Alagoas.
"Com essas novas unidades, estamos dando condições de ressocialização desses reeducandos, para que, com isso, possamos ter uma sociedade mais pacifica", destacou o governador.
O novo presídio será implantado no regime de cogestão, com equipe específica para cuidar da área-meio e os policiais penais se dedicarão exclusivamente à área-fim. Nas obras de construção da nova unidade prisional e ampliação da penitenciária de segurança máxima 2 foram investidos R$ 111 milhões do Tesouro Estadual.
O novo presídio de segurança máxima conta com 1.008 vagas e o presídio de segurança máxima 2, que tinha 762 vagas, ganhou com a ampliação de mais 320 vagas.
O secretário de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), Diogo Zeferino do Carmo Teixeira, destacou ainda que os investimentos foram feito com o que há de mais moderno em tecnologia de segurança nos dois presídios, como o controle aéreo, evitando o contato direto entre os policiais penais e os custodiados, gerando mais segurança na execução do trabalho, além de instalação sensores de calor, entre outros equipamentos de segurança.
A unidade conta também com celas específicas para pessoas com deficiência, refeitório, salas de aula, gabinetes de saúde e odontológicos. O defensor público-geral, Carlos Eduardo de Paula Monteiro, ressaltou a importância dos investimentos na construção de novos presídios, com melhor estrutura para o processo de ressocialização dos presos. "A sociedade brasileira precisa entender que não existe nem pena de morte, nem de prisão perpétua no Brasil, e que esses presos voltarão a conviver em sociedade, e por isso é importante esse processo de ressocialização para que não volte a cometer crimes", observou Carlos Monteiro.