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Juízes aprovam contratação de ex-ministro pela Massa Falida da Laginha
Honorários de Eugênio Aragão podem superar os R$ 200 milhões
A comissão de magistrados que comanda o processo de falência do Grupo João Lyra, composta pelos juízes Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba, Gilvan de Santana Oliveira e Luciano Andrade de Souza, concedeu, na quarta-feira, 21, a autorização para a controversa contratação do ex-ministro do governo de Dilma Rousseff, Eugênio Aragão, a fim de auxiliar na administração judicial da Massa Falida da Laginha.
A proposta, apresentada pelo administrador judicial Igor Telino, visa realizar um planejamento tributário para solucionar os débitos da empresa, e estima-se que o serviço de consultoria tributária de Aragão possa custar à Massa Falida mais de R$ 200 milhões.
A decisão dos juízes ocorreu após o promotor de Justiça Marcus Aurélio Gomes Mousinho emitir, na segunda, 19, parecer favorável à contratação do advogado e ex-ministro. Aragão também foi coordenador jurídico da campanha de Lula em 2022, como consultor tributário. No entanto, o Comitê dos Credores da Laginha, por meio do advogado Fábio Lima, discorda do parecer do órgão ministerial e, consequentemente, da decisão dos magistrados.
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