Um estudo realizado pela Serasa revelou que mais de 70 milhões de brasileiros estão enfrentando problemas de inadimplência, com seus nomes "sujos" no mercado. Em Alagoas, 39,43% da população está inadimplente e com uma média de dívidas de R$ 3.858,72 por pessoa.
Esses números mostram a importância de que a população comece a aplicar regras de organização e educação financeira em seu cotidiano, a fim de evitar o acúmulo de dívidas e as consequências negativas para sua vida financeira.
Quem está com o nome sujo enfrenta uma série de obstáculos junto às instituições financeiras, como a dificuldade de obter empréstimos, financiamentos e acesso a linhas de crédito. Além disso, muitos bancos se recusam a abrir contas correntes para pessoas endividadas.
Erlivaldo Bandeira, consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste, ressalta a importância do conhecimento da realidade financeira de cada indivíduo como primeiro passo para evitar o endividamento. Ele enfatiza a necessidade de colocar no papel todas as despesas e entradas mensais, o que possibilita uma análise mais clara de quanto é possível gastar e, se for o caso, identificar e eliminar despesas supérfluas.
"Por mais que a pessoa já tenha uma noção dos gastos, quando ela coloca tudo no papel fica mais fácil tomar as melhores decisões financeiras”, explica o consultor.
Para aqueles que conseguem manter suas contas em dia e já têm uma visão clara de sua realidade financeira, Erlivaldo enfatiza a importância de preparar uma reserva de emergência. Essa reserva pode ser aplicada em investimentos específicos, de acordo com o perfil do investidor. Opções comuns incluem produtos de renda fixa com liquidez diária, ou seja, investimentos seguros e fáceis de realizar. No Sicredi, o investimento mínimo é de apenas R$ 1,00 real, tornando-o acessível para a maioria das pessoas.
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