Juiz alagoano admite uso de ritalina para estudar para concurso

A dura trajetória de se tornar juiz federal ganha novas nuances com o depoimento franco de Kleiton Ferreira, magistrado nascido em Arapiraca, Alagoas. Em um relato revelador ao portal Terra publicado nesta segunda-feira, 2, Ferreira expõe as dificuldades enfrentadas durante seu processo de aprovação para a magistratura. Entre as revelações, destaca-se o uso da Ritalina, um medicamento que ele admitiu ter recorrido em meio aos estudos intensivos para os concursos.

Ferreira, que hoje é uma figura conhecida nas redes sociais, especialmente no Instagram, com quase 200 mil seguidores, compartilhou seu percurso árduo para se tornar um juiz federal. Com uma carreira prévia de 10 anos como advogado, ele enfrentou desafios financeiros, noites sem dormir e uma batalha constante para equilibrar trabalho e estudo.

Em um dos vídeos de seu canal online, Ferreira confidenciou que durante esse período, ele desenvolveu uma dependência da Ritalina, um medicamento conhecido por sua capacidade de melhorar o foco e a concentração.

"Ah, meu amigo. Eu não vou esconder aqui meus erros. Tomava Ritalina com força", admitiu o juiz. Ele descreveu a euforia temporária proporcionada pelo medicamento, mas alertou sobre os efeitos colaterais graves, incluindo a dependência química e os estados de pensamento suicida. Em um apelo sincero, ele aconselhou: "tome café, meu amigo".

Ferreira não apenas compartilhou suas lutas, mas também seu sucesso, sendo o último colocado a conquistar uma das 10 vagas disponíveis em 2019. Sua jornada, marcada por altos e baixos, tornou-se inspiração para muitos que o seguem nas redes sociais.

Seus vídeos, que mostram audiências online de forma descontráida e amigável, destacam a humanidade por trás da toga, rompendo barreiras entre o Judiciário e o público.

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