VIOLÊNCIA
Policial é preso após dar tapa em mulher por causa de conta de restaurante
Caso aconteceu em um shopping de Maceió; homem pagou fiança de R$ 21 mil e foi liberadoUm policial civil de 43 anos foi preso nessa quinta-feira, 5, por dar um tapa no rosto de uma após uma discussão por causa da conta de um restaurante. O caso aconteceu em um shopping no bairro Cidade Universitária, em Maceió.
O homem foi preso por violência contra uma mulher, mas pagou fiança de R$ 21.180,00 e foi liberado. Ele nega o crime.
Em depoimento, a mulher, que tem 27 anos, contou que conheceu o policial em um bar na quarta-feira, 3, e que, nesse dia, eles “ficaram”.
No dia seguinte, ela disse que homem a chamou para almoçar e aceitou o convite e foi com o filho de 5 anos, além de uma amiga, também com um filho. A amiga teria ido embora logo depois e eles ficaram sozinhos almoçando.
A vítima disse que, na hora de pagar a conta, o policial passou o cartão de crédito e foi recusado várias vezes. A vítima então resolveu quitar o valor. Foi ao questionar sobre a devolução da quantia que, segundo ela, começou o desentendimento.
A mulher disse que o agente começou a falar alto, lhe deu um tapa no rosto e ela caiu no chão e bateu a cabeça em uma mesa. Ela, então, pediu para chamar os seguranças do shopping e, nesse momento, o suspeito teria dito: “quer que eu estoure você aqui agora?”. Ele teria tentado ir embora, mas foi impedido pelos seguranças.
O suspeito negou as acusações e afirmou não mostrou arma à vítima em momento algum. O agente disse ainda não saber ao certo o motivo da discussão, porém acredita ter sido por causa do problema no cartão.
Na audiência de custódia, a Justiça determinou a fiança, a suspensão do porte de arma, a proibição de contato com a vítima e testemunhas, além da proibição de frequentar bares, boates, festas e casas de shows.
Também foi determinado que fosse requisitado as imagens da câmera de segurança do momento do ocorrido e que um ofício fosse enviado ao órgão do Ministério Público responsável pelo controle externo da atividade policial. O juiz mandou ainda que fosse oficiada a Corregedoria da Polícia Civil, a fim de apurar os fatos, mediante abertura de processo administrativo disciplinar.
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