Polícia Federal autuou quatro empresas por atuarem irregularmente na área de segurança privada em Alagoas. Durante a Operação Segurança Legal VIII, realizada na quinta-feira, 23, e sexta-feira, 24, 11 estabelecimentos foram fiscalizados no estado. A operação visava combater a atuação de empresas sem autorização da Polícia Federal.

A operação abrangeu 25 capitais e o Distrito Federal, além de 96 unidades descentralizadas da Polícia Federal. Envolvendo cerca de 463 policiais federais, a ação teve como objetivo principal encerrar atividades irregulares de segurança privada. No total, 488 estabelecimentos foram fiscalizados em todo o país.

Desde 2017, a Polícia Federal realiza anualmente operações nacionais coordenadas pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada (DICOF/CGCSP/DIREX/PF). Essas operações são executadas pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada (DELESP) nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas.

A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física das pessoas e o patrimônio dos contratantes. "Seguranças clandestinos" não são submetidos ao controle da Polícia Federal quanto a antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica, e as empresas clandestinas não seguem os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação.

No Brasil, apenas empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços de segurança e contratar vigilantes.