ATENÇÃO
População não deve tocar em aves que encalham em AL, alerta Instituto Biota
Animais podem ser transmissores da doença que deixa o país sob emergência zoosanitária há um anoO Instituto Biota registrou nesta semana o encalhe de dezenas de aves marinhas em Maceió, Marechal Deodoro e Barra de Santo Antônio, litoral de Alagoas. A instituição alerta para que a população não entre em contato direto com esses animais, que podem ser transmissores da gripe aviária (H5N1).
"Ainda estamos em estado de emergência aviária e precisamos continuar atentos para evitar a disseminação da doença. Pedimos que, ao encontrar uma ave marinha não toque ou recolha o animal. Entre em contato com nossa equipe que faremos o registro e o direcionamento para os órgãos competentes", orienta o Biota.
Caso encontre uma ave marinha, o Instituto Biota pede que a população envie fotos e informações sobre a localização pelo WhatsApp através dos números: (82) 99115-2944; (82) 98815-0444 e (82) 99115-5516.
Segundo o Instituto Biota, o encalhe de aves migratórias é comum durante o período de migração. Elas vêm do Hemisfério Norte e são, em sua maioria, animais jovens que não conseguem acompanhar o bando ou a pesca.
A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres. A doença também pode afetar mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, bem como seres humanos. Os humanos podem contrair a doença quando têm contato direto com as secreções e fluídos de um animal infectado, esteja ele vivo ou morto.
O Ministério da Agricultura e Pecuária decretou emergência zoosanitária em todo o país em maio de 2023, quando foram registrados os primeiros casos de gripe aviária em aves silvestres. O decreto foi prorrogado duas vezes e segue em vigência.
Não há registro de contaminação em aves comerciais. Portanto, os casos confirmados não afetam o comércio internacional e nem torna o consumo de produtos de aves inseguro.