DEPUTADO FEDERAL
Nikolas Ferreira tem título de cidadão honorário de Alagoas aprovado na ALE
Proposta foi apresentada pelo deputado Cabo Bebeto e teve dois votos contrários
A Assembleia Legislativa de Alagoas aprovou, nesta terça-feira, 9, o projeto de lei 1520/2025 que concede o título de cidadão honorário ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). A proposta, apresentada pelo deputado Cabo Bebeto (PL), obteve maioria no plenário, com votos contrários dos parlamentares Ronaldo Medeiros (PT) e Remi Calheiros (MDB).
De acordo com a justificativa do projeto, Nikolas Ferreira atua em temas relacionados à família, religião e liberdade econômica. O parlamentar foi o mais votado do país nas eleições de 2022, com mais de 1,4 milhão de votos, e atualmente preside a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
O texto também citou a trajetória do deputado, que nasceu em Belo Horizonte, formou-se em Direito pela PUC-MG e iniciou a carreira política como vereador da capital mineira, onde obteve uma das maiores votações do município.
Cabo Bebeto afirmou que o deputado é reconhecido por sua atuação em defesa da Constituição Federal e do Estado Democrático de Direito, argumentos utilizados para sustentar a concessão do título pela Assembleia Legislativa de Alagoas.
Polêmicas
Condenado por transfobia na quarta-feira, 19, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) já se envolveu em polêmicas que vão de brigas com o influenciador Felipe Neto e com seu colega na Câmara, André Janones (Patriota-MG), a ter contas nas redes sociais bloqueadas por espalhar fake news sobre as urnas.
Na sentença que decidiu pela condenação do parlamentar, em primeira instância, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) impôs indenização no valor de R$ 80 mil em um processo movido pela também deputada Duda Salabert (PDT-MG). Em 2020, quando os dois ainda eram vereadores de Belo Horizonte, o bolsonarista deu uma entrevista na qual se referiu a Salabert com pronomes masculinos.
Este não foi o primeiro caso de transfobia do deputado. Nikolas Ferreira esteve envolvido em episódios que incluíram a divulgação de um vídeo com uma adolescente trans em um banheiro escolar, o que levou o Ministério Público de Minas Gerais a abrir investigação.



