LATROCÍNIO

Suspeito de matar instrutor de dança era amigo da vítima, diz polícia

Acusado de 20 anos nega ter praticado o crime e diz não ter roubado a casa de Rubens Augusto
Por Redação 28/05/2024 - 13:19
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Reprodução/redes sociais
Instrutor de dança foi assassinado por amigo
Instrutor de dança foi assassinado por amigo

Na manhã desta terça-feira, 28, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) confirmou que o suspeito de matar o instrutor de dança identificado como Rubens Augusto dos Santos, de 49 anos, encontrado sem vida em sua residência, no dia 14 de maio, foi preso. O suspeito tem 20 anos e tinha passado o dia com a vítima.

O delegado responsável pela investigação, Arthur César, da Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa da Capital (DHPP), declarou em entrevista coletiva, que o acusado, sem sua identidade revelada, era amigo de Rubens Augusto e se conheciam há um ano.

Ainda segundo o delegado, as imagens de câmeras de segurança foram as responsáveis por fazer a polícia chegar ao acusado.

Segundo as investigações, o instrutor esteve com o acusado dentro de casa pelo menos duas vezes antes de ser morto. Imagens de câmeras de segurança também mostraram os dois juntos em um restaurante em Jacarecica.

O delegado afirmou ainda que o circuito de segurança flagrou o acusado saindo da casa da vítima com alguns pertences que teriam sido roubados.

Após cometer o crime, o suspeito chamou um carro de aplicativo e deixou o local, levando pertences como caixa de som e relógio da vítima, itens encontrados na casa do jovem durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão. 

O laudo da perícia apontou que Rubinho, como era conhecido, foi assassinado com um instrumento corto contundente causando lesões na região da cabeça.

A polícia descobriu o corpo da vítima após uma amiga de Rubens ter estranhado seu sumiço. A residência não possuía sinais de arrombamento, mas objetos pessoais do instrutor foram levados, reforçando a tese de latrocínio.

Mesmo a polícia tratando o caso como "quase" concluído, o acusado negou ter praticado o crime e alegou que os pertences de Rubinho encontrados na casa dele foram doações feitas pela vítima.


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