SAIBA O QUE FAZER

Em 8 horas, CBM atende 17 vítimas de queimadura por caravela no Francês

Esses animais podem causar lesões graves e até levar a óbito
Por Redação 04/07/2024 - 18:35

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Divulgação
Mesmo estando na areia, aparentemente morta, a caravela ainda pode queimar a pele de quem tocá-la
Mesmo estando na areia, aparentemente morta, a caravela ainda pode queimar a pele de quem tocá-la

Em um intervalo de oito horas, entre a noite de quarta-feira, 3, e a madrugada de quinta-feira, 4, 17 pessoas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros de Alagoas (CBM-AL) na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, com queimaduras de caravelas marinhas.

As vítimas atendidas pelos bombeiros têm entre dois e 24 anos de idade. Não há informações sobre o grau de gravidade dos ferimentos.

 Cientificamente chamadas de cnidários, as caravelas-portuguesas são parentes dos corais, anêmonas-do-mar, gorgônias, hidróides e águas-vivas. Elas vivem em mar aberto e estão por todo o mundo.

É no inverno que o número de caravelas-marinhas costuma aumentar em Alagoas. Isso por causa dos ventos fortes e do esfriamento da água do mar. Com isso, aumenta também o número de acidentes com esses animais, que podem causar graves queimaduras na pele. 

As caravelas-marinhas não atacam os humanos, então o risco é tocá-las enquanto nada ou até caminhando na praia. As queimaduras podem causar vermelhidão, coceira e podem ser mais profundas. Mesmo os animais mortos podem causar queimaduras.

Saiba o que fazer em caso de contato com caravela-marinha

1. Não entre no mar se observar que há caravelas na água

2. Se for atingido por uma caravela dentro do mar, tente tirar todos os tentáculos da caravela ainda dentro da água. Se não conseguir, procure um posto guarda-vidas ou vá até a barraca mais próxima e peça vinagre. Utilize luas e vinagre para retirar os tentáculos. Não esfregue para a substância não se espalhar ainda mais pelo corpo.

3. Em casos de alergia a substâncias, as caravelas provocam queimaduras mais graves e dificuldade para respirar. Nesse caso, o banhista precisa de atendimento médico urgentemente para que o caso não evolua até o óbito.


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