RIO LARGO

Policial suspeito de participação na morte de Kleber Malaquias é preso

Registros de ligações e dados de geolocalização ligaram policial a outros réus do caso
Por Redação 02/09/2024 - 12:34

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Empresário Kleber Malaquias foi executado a tiros
Empresário Kleber Malaquias foi executado a tiros

Um policial civil foi preso nesta segunda-feira, 2, após investigação do Ministério Público de Alagoas (MPAL) que apontou sua participação no assassinato do empresário Kleber Malaquias, ocorrido em julho de 2020, em Rio Largo.

O policial identificado como Eudson Oliveira de Matos é apontado pelo Ministério Público de Alagoas como o intermediário entre o mandante e os executores do crime e fornecer apoio logístico. A acusação se baseia em provas obtidas pelo MPAL em colaboração com a Polícia Federal.

Conforme o MPAL, foram analisadas as movimentações bancárias do dia do homicídio, registros de chamadas e dados de geolocalização. As evidências obtidas mostram um contato frequente entre o policial e outros réus envolvidos no caso, especialmente com Jefferson Roberto Serafim da Rocha, que foi despronunciado pelo Tribunal de Justiça.


No dia 19 de setembro, três outros acusados, Fredson José dos Santos, Edinaldo Estevão de Lima e José Mário de Lima Silva, irão a júri popular em Maceió pelo assassinato de Kleber Malaquias. Fredson José dos Santos é acusado de executar o crime, enquanto José Mário de Lima Silva e Edinaldo Estevão de Lima são considerados cúmplices. O MPAL pede condenação por homicídio qualificado e promessa de recompensa.

Dia do crime

A vítima, que evitava sair de casa por temer pela sua segurança, foi atraída para um posto de gasolina no dia do crime, por volta de 10h30, a convite de Edinaldo Estevão de Lima, que havia sido instruído por José Mário de Lima Silva. Eles ficaram um tempo no local e, por volta das 14h, foram para o Bar da Buchada.

Uma hora depois, Kleber pediu a conta e se dirigiu ao banheiro, sendo seguido por Fredson José dos Santos. No local, o autor do crime disparou contra a vítima.

Apesar de o homicídio ter ocorrido em Rio Largo, o julgamento será em Maceió como forma de garantir a imparcialidade na decisão dos jurados e também pelo temor das vítimas indiretas do crime caso o julgamento fosse realizado em Rio Largo.

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